285 ou 58 dólares. Essa era a escolha. Ambas para um carro classe C.
Quando a tentadora proposta me foi apresentada, sorri interiormente e fui chamar o Zé Luís. Rapidamente fechámos negócio.
“Não estão interessados em levar um carro em apenas dois dias para Auckland? Apenas pagam seguro, se assim desejarem. E quilómetros em excesso”, tinha-me dito a menina. Na NZ é normal os turistas alugarem um carro num ponto e deixa-lo noutro, pelo que as rent a car precisam de quem os leve de regresso.
Tínhamos precisamente dois dias e o aeroporto de Auckland era exactamente o nosso destino final. Não cheguei a esboçar ar de dúvida. Adiantámos logo serviço e ficou combinado levantarmos a viatura “surpresa” ao romper da aurora.
Na manhã seguinte já rumávamos a norte ao som de um moderno Toyota Corolla, com apenas 4.987 quilómetros. Estes neozelandeses são mesmo crédulos... :)
Em pouco tempo, constatámos o que já sabíamos: já tínhamos saudades da ilha sul. Por tudo. Aqui, a norte, há o triplo da população. Isso significa mais carros na estrada (onde param as autoestradas? SCUT??), casas a pintar a paisagem e.... PESSOAS!!
Três crateras de vulcões, quentes regatos termais (inexplorados pelo comércio) frequentados por meia dúzia de conhecedores, geisers e muito verde manteve-nos o sorriso e moral até Rotorua, a “capital” Maori.
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