Um despretensioso registo desta aventura nos antípodas…

sábado, 4 de dezembro de 2010

"Fapiau"


De todas as palavras do super extensivo e complexo mandarim, “fapiau” era certamente a que as nossas convidadas menos esperavam ouvir.

Tinha-se passado uma semana e Vicki sabia que tinha novo jantar à espera em Christchurch. Desta vez seria peixe. Trouxe uma amiga, Erika, também chinesa. Igualmente a tentar, sozinha, singrar num outro país (*).

O espanto pelo “fapiau” foi tal que repetiram a palavra diversas vezes durante a noite. Sempre com riso descontrolado. Na verdade, e se invertermos a situação, esperamos que os estrangeiros que apenas sabem três palavras de português consigam dizer olá, bom dia, obrigado.

Pois bem, dos dois gratificantes meses passados na China em 2008 lembrava-me de “Ni hao” (olá), “xie xie” (obrigado) e “fapiau”, que significa... factura.
O impacto da China no mundo global – aspectos positivos e negativos – foi o tema que dominou a conversa. É sempre interessante trocar pontos de vista, mesmo que o tema não seja do agrado de todos.

Sabendo que íamos madrugar no dia seguinte, levámos as donzelas a casa. Na manhã seguinte deixaríamos o Eden que nos encantou para voar até à desconhecida ilha norte.

(*) O objectivo dos asiáticos (e não só) na Nova Zelândia e Austrália é quase sempre conseguir a cidadania. Aí, tudo fica mais fácil para trazer para o país os familiares directos, com o ciclo a reproduzir-se sucessivas vezes. É assim que a Nova Zelândia e Austrália ficaram quase apinhados de asiáticos.

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