sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
DARWIN
Os australianos têm reconhecida fibra, mas os do Território do Norte parecem ainda mais duros de roer. Darwin, que não prima pela beleza estética ou animação, é bom exemplo disso.
Na II Guerra Mundial foi arrasada pela aviação japonesa. Reergueu-se, reprojectada. Em 1974, o ciclone Tracy mostrou o que arrasadores 250 km/h podem fazer. Voaram 9.000 casas e morreram mais de 60 pessoas. Tudo tranquilo, reorganizaram-se ainda mais fortes.
Instalámo-nos na rua mais animada da cidade – polvilhada de bares e restaurantes – e fomos ao Monsoon, onde um um grupo tocava ao vivo. Demasiada qualidade para o número de pessoas na plateia.
No dia da partida, que era apenas ao fim da tarde, descobrimos o melhor de Darwin: Waterfront. Uma zona residencial de excelente nível, com um jardim cativante e uma piscina publica com praia e ondas artificiais, nas quais até se fazia bodyboard.
Excitados, fomos almoçar de imediato, buscar o carro, trocar de roupa e mergulhar naquela maravilha. Instalados em belas bóias, navegámos horas sem fim. A subir e descer constantemente, ao sabor das ondas. O descuido valeu uns escaldões que esperemos já sejam passado em Portugal.
Em zona tropical como esta, as tempestades não são assim tão invulgares. O céu transbordou de cinzento até cascatas de chuva correrem com a malta do complexo. Fomos os últimos a abandonar o navio... Aliás, fomos corridos do complexo.
Ainda húmidos, rumámos ao aeroporto, devolver carro, trocar roupa, mais 1001 burocracias para sair do país e novo voo...
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