Um despretensioso registo desta aventura nos antípodas…

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

KANGURU, DIZ-ME SE ÉS MESMO TU...


Cada australiano nasceu com inaptas aptidões de sobrevivência que dão imenso jeito. Paul não foge à regra. É pau para toda a obra.

E que tal um churrasquinho ao ar livre?”, perguntou. Nem precisou ouvir a resposta. Kanguru foi a ementa. Há várias quintas que criam kangurus da mesma forma que os aviários. Neste caso, não são mal tratados em vida, mas acabam invariavelmente retalhados em bifes que são vendidos em todos os supermercados.

Na Austrália, cada pequena comunidade tem ao dispor um ou mais grelhadores/churrascos eléctricos, normalmente no meio de parques. As pessoas usam-nos e deixam-nos tão limpos quanto os encontraram.

A noite estava a cair e levámos todo o material necessário para a experiência. Nem faltaram aves exóticas a vigiar-nos, à procura de alimento. O Paul preparou um molho à “maneira” que deu um gostinho especial ao kanguru, cujo sabor é intenso e não agrada o palato de todos.

Esquecemos a mesa e banco corrido de apoio ao churrasco e comemos mesmo alí, em pé, em animada conversa. Sofia e Paul foram excepcionais...


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