As hipóteses de estadia não eram muitas. Em comum, todas caras. Para quem já andou por locais bem “impróprios”, optar pelo “assalto” menor não é necessariamente custoso. Foi assim que a escolha recaiu, naturalmente, no pomposo, mas enganador Pioneer Resort.
Um quarto quadruplo era o que tínhamos disponível. Tocou-nos em “sorte” um francês que nos dias em que lá estivemos não saiu da habitação de modesta dimensão. Pagou cinco noites num dos mais caros locais da Austrália para estar amarrado ao portátil dia e noite. Opções...
A cozinha comunitária era deficitária de apetrechos, mas, ainda assim, conseguimos safar-nos. Aliás, o nosso primeiro jantar serviu para almoço/jantar do dia seguinte. Isto porque uma simpática família neozelandesa (não podia ser diferente) cozinhou em dose industrial nessa noite e no fim pediu-nos encarecidamente para os aliviarmos de prováveis problemas de consciência, pelo desperdício. Fizemos-lhes a vontade... Estava saborosissimo.
A jovem filha, que em 2009 viajou nove meses entre Ásia e Médio Oriente, juntou-se-nos mais tarde na piscina. Aliás, este rectângulo revelou-se mágico, pois foi nas suas cálidas águas que passámos boa parte do tempo livre no Pioneer Resort. Algum já bem após as 22:00, hora em que era suposto fechar.
Internet, impossível. Pagar um dólar por seis minutos (sim, apenas seis minutinhos) é mais do que um abuso. Fora de questão.
A primeira refeição ainda a fizemos na esplanada junto à cozinha e pista de dança (diariamente, fomos brindados com musica ao vivo), mas o chão movia-se (autenticamente) e então preferimos inovar e fomos para a climatizada sala de convívio. Muito melhor...
PS: Ahhh!! Já nos esquecíamos. O “mover-se” tem a ver com a dose industrial dos mais variados insectos que rastejam ou voam. Ao fazer a mala para partirmos, o Zé Luís não evitou que alguns simpáticos bichinhos se acomodassem no meio da roupa. Quando a reabrir, veremos quais as surpresas.
No “outback” é assim. E é para quem quer...
Sem comentários:
Enviar um comentário