O local já me tinha sido amplamente recomendado por mais do que uma pessoa. Era domingo, o tempo estava mais do que duvidoso, mas havia um mercado que não poderíamos falhar, garantiram-nos Sofia e Paul.
Efectivamente, passámos aqui um excelente dia. O mercado era divino e o ambiente alternativo, hippie, não poderia ser mais cativante. Respirava-se “boa onda” por todo o lado. E, aparentemente, drogas não entravam no menu. Perfeito.
Ouvimos actuações musicais, vimos danças exóticas e convivemos com gente simples, feliz. Sem tempo.
Uma amiga australiana da Sofia e do Paul juntou-se-nos com o seu português de bom nível (ainda assim, aquém do apresentado pelo Paulo, que, por amor, viveu um ano em Portugal) e as saudades da terra de Camões.
“Voltei agora de dois meses lá. Engordei nove quilos”, lamentava.
Garantimo-vos, solenemente, que cada grama alegadamente a mais parecia muito bem aplicada.
Almoçámos sentados no chão, na relva, a beber sumo de cana e a contemplar novo espectáculo sedutor, a 15 metros do nosso olhar.
James Cook, que em 1770 reclamou esta terra para a coroa britânica, foi o primeiro a andar por estas paragens. Vimos algumas das coisas que registou no seu diário.
Na praia, aplicámo-nos a tirar fotos engraçadas. Coisas de teenagers...
Antes de regressarmos a casa, ainda batemos uma sorna (pelo menos foi o que fiz) num vigoroso relvado na praia com vista superior para o mar.
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