Um despretensioso registo desta aventura nos antípodas…

domingo, 19 de dezembro de 2010

Kuala Lumpur




Abandonar Bali foi complicado. Não só pelo amargo de quem sente que havia muito mais para descobrir e experienciar, mas igualmente pelo trânsito infernal que pára a ilha a determinadas horas. Foram duas para fazer meia dúzia de quilómetros até ao aeroporto. Tivemos, por isso, de sacrificar a visita ao mais belo dos templos de Bali.

O atraso no voo fez com que chegássemos a Kuala Lumpur muito tarde. Na caminha só às 03:30, mas horas depois já estávamos a explorar a pujante capital da Malásia.

Quando unidos, calor e humidade fazem boa dupla para infernizar a vida ao viajante/turista. Só de ar condicionado se consegue aguentar alguns momentos. Mas é preciso mais do que isso para nos travar.

Desta vez, a festa na cidade foi madrasta para nós. A realização de importante prova automobilística na zona nobre da “confluência enlameada” (significado malaio para Kuala Lumpur, referindo-se à junção de dois rios, há século e meio pejados de minas) fez com que esse lado nos fosse vedado. Autenticamente. Tudo protegido até aos dentes para que o Grande Prémio da Malásia corresse na perfeição.

Foi de mono-rail que vimos parte da pujança do “tigre” asiático. Nada como apreciar das alturas uma ampla cidade que cresceu para o ar como poucas. Sobram exemplos de arquitectura arrojada e futurista, mas a que mais nos impressionou foram as torres Petronas, um dos edifícios mais altos do mundo, com 452 metros distribuídos em luminosos 88 andares.



Ao longe ou “cara a cara”, é impressionante a projecção deste “monstro” inventado pelo arquitecto argentino César Pelli. À noite, torna-se incomparável. Tem uma “luz” especial…

As torres da petrolífera malaia ficam na zona do triângulo dourado, onde Kuala Lumpur tem mais vida. Dia e noite, com um ritmo ímpar. Foi aí que nos instalámos.

O bairro chinês, que pudemos percorrer a pé, à noite, quando tem mais interesse, pelo seu animado mercado que funciona até tarde, é outro dos muitos motivos de interesse de uma cidade que exibe modernismo como poucas.

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